"Apoderas-te de minha consciência.
Consumis-te meu espírito.
Vivo em estado de emergência.
Alivio-me num grito.
Não sou dono mais de mim.
Não controlo meu querer.
Já não sei o que eu faço.
Esforço-me pra ti esquecer.
Fico só com o travesseiro.
Pensamentos refletidos.
Demoro a cair no sono.
Pois meus sonhos são banidos.
A angústia me sufoca.
Impede-me respirar.
A tristeza me ameaça.
Conforto-me em chorar.
Sem mais forças, esgotado.
È um castigo esta paixão.
Se não é retribuído.
Condeno-me a solidão."
Fellipe Madeira.
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